lá a oposição trabalha "sua sorte bega"

Prefeito itinerante, uma figura que foi sacramentada pela Justiça Eleitoral em relação as Alagoas e que serve de exemplo para Santa Catarina onde o abuso deve ser também coibi- do. Com a mudança de domicílio, candidatos passam por cima da determinação legal que proíbe uma sucessiva reeleição por mais de uma vez, motivo que deixou o prefeito reeleito de Florianópolis no contrapé de uma situação preocupante. Prefeito por duas vezes de São José, município anexo à Florianópolis, Dário Berger foi estendendo o tapete para uma campanha que há quatro anos o elegeu Prefeito da capital, numa reeleição que praticamente aconteceu embora a própria Justiça Eleitoral, na época, não tivesse considerado o problema. Nesta última eleição municipal, contudo, a disputa de uma nova reeleição criou a figura do Prefeito Itinerante, uma imagem que veio das Alagoas onde a Justiça Eleitoral levantou-se contra o abuso, e que deve servir como exemplo para o que ocorre em Santa Catarina. O PP de Esperidião Amin acordou para a realidade e saiu de imediato em busca do prejuízo, acionando a Justiça e buscando agora as providências necessárias que até princípios de Março vindouro deverá ganhar uma resposta definitiva. Salvo de tal situação, Dário Berger certamente vai servir de exemplo para o próprio irmão, Djalma Berger, que deixou um cargo de deputado estadual para concorrer a Prefeito Municipal em São José, seguindo justamente as pegadas do integrante de sua família. Justiça Essa é, sem dúvida, uma situação bastante estranha no processo político e que deve ter um paradeiro proximamente por parte da Justiça Eleitoral, evitando que através de tal artifício outros políticos possam se valer do mesmo expediente. Dário Berger, reeleito prefeito no ano passado, estaria claramente em situação irregular e assenta- do nesta figura de Prefeito Itinerante que é idêntica aquela que gerou processo no Estado de Alagoas onde integrante da família do saudoso PC Farias usou da mesma oportunidade para reeleição. Prefeito Itinerante que viaja de um município a outro em busca de um cargo de tal envergadura é um problema com o qual não concorda o PP que entrou na Justiça e reivindica a possibilidade de que o segundo colocado no segundo turno, Esperidião Amin, venha a ser beneficiado por uma decisão favorável em sua ação contra este tipo de expediente eleitoral.